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De McCartney para Hendrix

Paul McCartney pretende retribuir a homenagem que ganhou de Jimmy Hendrix nos anos 60. Mês que vem, acontece mais uma edição do Isle Of Wight Festival, na Inglaterra, onde o lendário guitarrista protagonizou um de seus maiores shows décadas atrás e Paul é a atração principal do line-up. 

“Eu sempre ouvi grandes coisas sobre esse festival e tem muita história aqui com personalidade como Jimi Hendrix tocando lá na primeira vez. Vai ser meu primeiro show no Isle of Wight e espero uma noite de muito rock n’ roll”.

O ano era 1967, e o Sgt. Pepper’s estava sendo lançado numa sexta-feira. No sábado, Jimi já havia decorado todas as letras e tocou a música tema no show que fez no Saville Theatre em Londres, quando Paul (e George) estavam na platéia. Foi com o argumento de retribuir esta homenagem no festival onde Jimi virou marca registrada que o organizador do evento, John Giddings, conseguiu convencer Paul a tocar este ano.

“Levou seis semanas para que Paul concordasse em tocar esse ano. Mas agora ele vai saber o que Jimi Hendrix sentiu há tanto tempo atrás.” 

Curiosidade: no mesmo ano em que Jimi tocou no festival, Gilberto Gil também se apresentou, só que dois dias antes.

O show do Beatle está marcado para fechar o festival no dia 13 de junho e espera-se que o tributo venha na forma de um cover de Foxy Lady. E a gente aqui já pensando numa homenagem bem mais criativa

“Hey, Jude! Onde é que você vai com essa arma aí na mão?”

FONTE

Por João Resende

Magical Mystery Tour: canções extraordinárias e um filme nonsense

Após o lançamento de “Sgt. Pepper’s”, os Beatles viajaram para a Bangor, onde o guru Maharishi Mahesh Yogi dava uma palestra sobre meditação transcendental. Foi lá que receberam a notícia de que Brian Epstein, empresário da banda, havia morrido por overdose de Carbitol, um remédio usado para insônia. Esse acontecimento mudaria completamente os rumos da banda, como veremos daqui pra frente. Brian estava com os Beatles desde o início e era ele quem tomava conta de todos os negócios. De uma hora pra outra, eles estavam sozinhos, tendo que tratar de contratos e acordos que até então, eles nem sabiam da existência.

Em setembro de 1967, os Beatles se reúnem para que fosse decidido o próximo trabalho e decidem seguir a ideia de Paul McCartney para um novo filme. Em 05 de setembro começam também a gravação de “I Am the Walrus”.

Paul McCartney havia pensado no projeto de um filme voltado para a TV, ainda em abril de 1967, enquanto estava em um vôo pra os Estados Unidos. A ideia era colocar os Beatles dentro de um ônibus com várias outras pessoas desconhecidas, em uma viagem pelo interior da Inglaterra; enquanto tudo era filmado praticamente sem um roteiro. Durante esse passeio, considerado “mágico e misterioso” pelos seus organizadores, algumas músicas dos Beatles seriam apresentadas. Além de protagonistas, os Beatles ainda produziram e dirigiram o filme que teve seu lançamento em 26 de dezembro de 1967, no canal BBC.

Após a estréia, o filme foi tão criticado que uma segunda exibição foi adiada. A crítica e o público odiaram o filme, pela quantidade exagerada de piadas internas, que só a banda entendia e pela ausência total de um enredo que ligasse o filme à trilha sonora. Além disso, o filme foi exibido em branco e preto, apesar de ter sido filmado colorido. Era a primeira vez que os Beatles recebiam duras críticas.

Apesar de o filme ter sido um fracasso, a trilha sonora mostrava os Beatles em alta. A qualidade das canções provava que a banda ainda era ótima naquilo que sabiam fazer de melhor: compor e gravar.

Para o filme, 6 músicas foram compostas, sendo 4 de Lennon e McCartney, 1 de George e o primeiro instrumental lançado pela banda, composto pelos quatro. As canções mostravam ainda uma continuação do experimentalismo de “Sgt. Pepper’s”, dando continuidade à fase psicodélica dos Beatles.

Na Inglaterra, o álbum foi lançado originalmente em 8 de dezembro de 1967, como um EP duplo, contendo apenas as canções do filme: “Magical Mystery Tour” / “Your Mother Should Know” / “I Am the Walrus” / “The Fool on the Hill” / “Flying” / “Blue Jay Way”.

Nos Estados Unidos, o lançamento foi em 27 de Novembro de 1967, no formato de LP, contendo a trilha do filme no lado A e uma coletânea de singles de 1967 no lado B. Mais tarde, em 1976, o LP foi lançado em outros países e o disco com 11 canções passou a fazer parte da discografia oficial.

O EP original chegou ao 2º lugar nas paradas britânicas em 03 de janeiro de 1968. Só não conseguiu desbancar o single “Hello Goodbye” / “I Am the Walrus”, que já havia sido lançado antes da trilha do filme. Já o LP americano atingiu a maior vendagem de um disco até aquela data, chegando ao 1º lugar em 06 de janeiro de 1968 e permanecendo nesta posição por 08 semanas.

Muitos colecionadores ainda consideram o disco “Magical Mystery Tour” como uma coletânea de singles e não um lançamento oficial. Mas isso é o que menos importa. As 11 faixas mostram os Beatles em plena forma, esbanjando criatividade e competência.

Magical Mystery Tour – (Lennon/McCartney)
Gravação: 25, 26, 27 de abril, 03 de Maio e 07 de novembro de 1967

Composição de Paul para a abertura do filme. Boa parte da canção foi gravada antes mesmo do lançamento de “Sgt. Pepper’s”. Os sopros foram feitos por músicos contratados e os backing vocals tiveram a velocidade alterada. Paul toca piano, além do contra-baixo.

The Fool on the Hill – (Lennon/McCartney)
Gravação: 25, 26, 27 de setembro, 20 e 25 de outubro de 1967

Outra grande balada de Paul, que além de cantar, também toca piano. Diz a lenda que Paul passeava com sua sheepdog Martha e seu amigo Alistair Taylor, quando encontrou um homem de casaco de chuva que comentou com ele sobre a vista de uma montanha. Ao menor descuido de Paul, o homem sumiu misteriosamente. Este acontecimento serviu de inspiração para a música. As flautas da gravação foram feitas por 3 músicos contratados.

Flying – (Lennon/McCartney/Harrison/Starr)
Gravação: 08 de setembro de 1967

A primeira canção instrumental da discografia oficial dos Beatles leva o nome dos 4 integrantes. Originalmente chamada de “Aerial Tour Instrumental”, a canção conta com mellotron, guitarra, baixo, maracas e bateria. Mais tarde ainda foram acrescentados os loops de fitas em overdub.

Blue Jay Way – (Harrison)
Gravação: 06, 07 de setembro e 06 de outubro de 1967

Canção composta por George Harrison enquanto esperava seu amigo Derek Taylor chegar a um chalé que eles haviam alugado na Califórnia, numa rua chamada “Blue Jay Way”. Na gravação, foram acrescentados alguns efeitos na voz de George, no órgão, tocado por Paul e na bateria de Ringo. Os sons estranhos que aparecem ao longo da canção são trechos da mesma música, tocados de trás para frente. O Cello foi tocado por um músico contratado.

Your Mother Should Know – (Lennon/McCartney)
Gravação: 22, 23 de agosto e 29 de setembro de 1967

Composição de Paul, que além de cantar, também toca piano. A canção teve boa parte de sua gravação nos estúdios Chappell.

I Am the Walrus – (Lennon/McCartney)
Gravação: 05 ,06, 27 e 29 de setembro de 1967

Uma das melhores composições de John Lennon, que se inspirou no barulho de uma sirene que passava em frente à sua casa. É ele quem toca o mellotron. Um excelente trabalho também de George Martin, que mais uma vez, mostra seu entrosamento com a banda, abusando dos efeitos no vocal, mistura de conversas (feitas pelo grupo “Mike Sammes Singers, que também participam do coro no final), trechos de rádio (frases de “Rei Lear”, de Sheakespeare, que foi transmitido pela rádio BBC), além de 12 músicos contratados para as cordas. O resultado é uma das mais psicodélicas canções dos Beatles.

Hello, Goodbye – (Lennon/McCartney)
Gravação: 02, 19, 20, 25 de outubro e 02 de novembro de 1967

Lado A do single com “I Am the Walrus”, que chegou ao topo das paradas em 06 de dezembro e não deixou que o EP da trilha do filme passasse do 2º lugar. A canção composta por Paul não foi incluída no filme e entrou no lado B do disco. Os violinos foram tocados por músicos contratados.

Strawberry Fields Forever – (Lennon/McCartney)
Gravação: 29 de novembro, 08, 09, 10, 21 e 22 de dezembro de 1966

Integrou o single de dois lados “A” (com “Penny Lane”), lançado antes mesmo de “Sgt. Pepper’s”. A canção composta por John enquanto participava das filmagens de “How I Won The War” foi inspirada em um abrigo do Exército da Salvação, localizado em Liverpool, numa rua bem próxima à casa em que John morava com sua tia “Mimi”. Em sua infância, John Lennon costumava brincar no local e a música lembra esses momentos. A canção contou com várias tomadas, feitas em ocasiões diferentes. John não se contentava com o resultado das gravações, até que decidiu juntar as duas tomadas que mais tinha gostado. George Martin foi o responsável por toda a produção, tendo que acelerar uma tomada e reduzir a velocidade de outra, para que as duas se encaixassem, dando esse resultado que conhecemos. O mellotron é tocado por Paul, enquanto George Harrison toca a tabla harp. Paul e George ainda tocam um tímpano. Músicos contratados tocam as cordas e os sopros.

Penny Lane – (Lennon/McCartney)
Gravação: 29, 30 de dezembro de 1966, 04, 06, 09, 10, 12 e 17 de janeiro de 1967

Composição de Paul que integrou o single com “Strawberry Fields Forever”. A letra fala de uma rua que Paul costumava passar na sua infância. As cordas e os sopros foram gravados por músicos contratados e Paul toca o piano. Apesar de George Martin considerá-lo o melhor single dos Beatles, o lançamento não passou do 2º lugar.

Baby You’re A Rich Man – (Lennon/McCartney)
Gravação: 11 de maio de 1967

Lançada originalmente como o lado B do single com “All You Need Is Love”, a canção mistura duas composições diferentes; uma de John e outra de Paul. Mais uma vez, não foram usados os estúdios Abbey Road e sim os Olympic Studios. A gravação conta com Brian Jones, dos Rolling Stones, tocando oboé.

All You Need Is Love – (Lennon/McCartney)
Gravação: 14, 19, 23, 24 e 25 de junho de 1967

A canção foi escrita por John Lennon especialmente para o programa “Our World”, na primeira apresentação via-satélite, exibida em 25 de junho de 1967. Boa parte das gravações foram feitas no Olympic Studios e foi concluída no Abbey Road. O piano é tocado por George Martin e contrataram uma orquestra para acompanhá-los. Vários artistas participaram do coro. Entre eles, podemos ver Mick Jagger e Keith Richards (ambos dos Rolling Stones), Keith Moon (da banda The Who), entre tantos outros.

O disco lançado nos Estados Unidos e o EP lançado na Inglaterra vinham com um encarte contando a história do filme. Na capa, os Beatles pousam com as fantasias usadas no clipe de “I Am the Walrus”.

Considerando uma coletânea ou não, “Magical Mystery Tour” mostra uma fase intensa da carreira dos Beatles. Com canções cheias de simbolismos e referências às drogas. Um excelente trabalho da banda em parceria com George Martin e seu assistente Geoff Emerick.

Leia análises anteriores:

– Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club band

– Revolver

– Rubber Soul


Por Edcarlos da Silva


Mas, mas, mas…

Paul ainda não assistiu ao filme Nowhere Boy, que tem estréia prevista nos EUA para . Mas já há algo que lhe incomoda no filme. Enquanto Aaron Johnson interpreta John Lennon, é o ator Thomas Sangster, aquele que fazia o menininho apaixonado de “Simplesmente Amor”, quem está no papel de McCartney nos primeiros anos de banda. Só que a diferença de altura dos dois Beatles no filme não condiz com a realidade

“Ainda não assisti ao filme, mas me falaram que eu estou bem. Mas sabe o que te me incomodado um pouco? Meu personagem, o ator que me interpreta, é mais baixo que o do John! Eu não gosto disso. Por favor, eu tenho a mesma altura de John! Coloque o John mais baixo ou me bote de salto alto!”

Ok, da altura Paul já reclamou. Mas depois de ver o filme, estou achando que ele vai ter mais para dizer…

“Mas o meu olho blábláblá..!”

FONTE

Gostou desse? Então asssita ao trailer de Nowhere Boy.

Por João Resende

Money (That’s What I Want)

Os Beatles andam bombando para todos os lados. Inclusive nas campanhas publicitárias. Atualmente, temos dois comerciais no ar usando temas desse universo. O primeiro é do Banco Itaú, usando Imagine de John Lennon.  

E o segundo o Blackberry, com All You Need is Love.

Não sou muito a favor de usar Beatles em publicidade, ainda mais quando distorce o sentido original da música. Lá fora, isso já deu um problema danado para Yoko e Sean Lennon quando John foi usado em um comercial da Citroen.

Mas se olharmos por outra ótica, não estariamos sendo fundamentalistas demais? Afinal, o que nos incomoda é uma espécie de agressão ao sagrado. Como no caso das imagens religiosas que jamais podem ser usadas em desfiles carnavalescos.

Bem, é uma longa discussão. Deixo o espaço aberto dos comentários para sua opinião.

Veja outras campanhas publicitárias que já usaram temas Beatles.

Por João Resende

Segunda Sem Carne – 24/05/10

Leia a Carta de Paul McCartney sobre a #segundasemcarne com referências ao Brasil.

O Segunda Sem Carne de hoje é mais do que especial, é mágico. Bati um bom papo pela internet com a Gabi Veiga, bióloga, criadora do projeto Hábitos e Habitat e integrante do Teatro Mágico, um projeto que reúne elementos do circo, teatro, poesia, música, literatura, política e cancioneiro popular. Já são mais de 190 mil CD’s vendidos com espetáculos que vão muito além da música.

O Hábitos e Habitat surgiu a partir do momento em que ela percebeu que pessoas estavam aderindo ao vegetarianismo por sua causa, lhe pedindo dicas e tirando dúvidas. Gabi gravou então um documentário que dialoga com quem está entrando para o movimento. A ideia cresceu e ganhou site, com notícias, receitas, fotos, etc, e em seguida surgiram  as oportunidades de palestrar sobre o assunto. Você pode fazer o download gratuito do documentário neste link aqui.

Sobre o Teatro Mágico, que dispensa apresentações, Gabi contou que também há a influência dos FAB, ainda mais com as causas defendidas por Paul McCartney em sua luta pelos animais. Os integrantes são, assim como o Beatle, ARTIVISTAS, maneira como ela chama os artistas que levantam alguma bandeira em prol do planeta. Recentemente, a banda  fez dois importantes shows em defesa dos animais e do meio ambiente. O ANDA – Música e Consciência, ao lado de outros grandes artistas, e o lançamento da Campanha Segunda Sem Carne em Belo Horizonte.

Desde quando você é vegetariana?

Sou vegetariana há 11 anos. Comecei depois de assistir alguns filmes que mostravam crueldades com animais, criei uma empatia muito forte com os seres que não podem se defender. Depois de alguns anos, decidi fazer faculdade de Biologia, o que me possibilitou aprofundar mais meus conhecimentos sobre a indústria da carne. Passei a não comer carne não apenas pelos animais, mas também por todo o impacto causado pela indústria, pela “mega” produção necessária para abastecer o mundo.

Qual a sua relação com o movimento Segunda Sem Carne?

Bom, a relação que tenho e quero continuar tendo com a Campanha é de potencializá-la. Acredito que é uma campanha civilzatória, a partir do momento em que ela não doutrina, nem obriga ninguém a levantar uma bandeira. Ela mostra como é possível ajudar os animais e o meio ambiente se não comermos carne apenas uma vez por semana. A vejo como um primeiro passo para aqueles que têm o potencial de fazer com que o caos ambiental atual, que provém do desmatamento, queimadas da indústria da carne, diminua. Esta campanha é inteligente, pois convida as pessoas a pensar e fazer sua parte pelo Planeta!

Como conheceu o Segunda Sem Carne?

Um belo dia tive uma idéia conversando com um amigo meu, Leandro do coletivo Odeio Rodeio e Ativismo.com, e a idéia era dialogarmos com o público, no caso diretamente com o público do Teatro Mágico. Disse a ele que achava interessante fazermos uma campanha do Hábitos e Habitat para que as pessoas reduzissem o consumo de carne… Foi aí então que ele me disse: “essa Campanha já existe”, é a Segunda sem Carne! Me passou o contato da Marly Wickler (fundadora do movimento no Brasil) e decidi apoiar a campanha, fazer pré-lançamentos nos shows do Teatro Mágico para potencializá-la. E assim firmamos uma aliança – Hábitos e Habitat e SVB.

Os outros integrantes do Teatro Mágico também aderiram à Campanha?

A maioria aderiu ao Segunda Sem Carne. O Fernando Anitelli reduziu muito seu consumo e  o Galdino, violinista, é vegetariano!

Como foi participar do ANDA?

Nós do teatro Mágico temos sempre uma militância por trás dos shows. Muitos artistas renomados participaram do ANDA, o 1° show no Brasil pelos animais e pelo planeta: Renato Teixeira, Patricia Marx, Fernanda Porto, Nuno Mindeles, Palavra Cantada e TM. Foi um momento importante, pois somamos nossa luta com outros artistas e outro Coletivo em prol de uma causa maravilhosa, os animais e o planeta. Foi um marco na nossa história!

E o show de lançamento da Campanha em Belo Horizonte?

Como eu sempre digo: transformamos o palco no nosso local de militância e o show que fizemos em BH foi um ATO/SHOW! Conheço muitos ativistas do Mov. Mineiro pelos Direitos  Animais e, quando cheguei na cidade, eles me levaram para ver a situação do Mercado Central, mais especificamente, do corredor de comércio de animais. Isso mexeu comigo, decidi fazer o pré-lançamento da Campanha Segunda Sem Carne em BH para despertarmos a preocupação do público tanto com relação aos animais quanto à indústria da carne e mostrar como eles podem ajudar e não compartilhar com certas injustiças que acontecem no processo todo do alimento até que ele chegue no nosso prato.

E a reação do público?

Receptiva, no geral. Muitas pessoas reagiram na hora com aplausos, com atenção e muitas outras se manifestaram depois do show, virtualmente, dizendo que tinham aderido a campanha! Um ótimo resultado!

Acha que falta algo para campanha deslanchar no Brasil?

Bom, já temos o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, de grandes coletivos em prol dos animais, como Instituto Nina Rosa, ANDA, e vimos bons resultados com esses apoios, porém acredito que se, além desses apoiadores, tivéssemos mais artistas envolvidos, seria uma soma considerável na Campanha. Conversando com Marly, presidente da SVB e idealizadora da Campanha no Brasil, vimos pouquíssimos artistas que possuem um envolvimento político ou aderem a alguma causa, tivemos dificuldade de nos comunicarmos com pessoas envolvidas com arte. O que eu quis dizer é que se mais artistas do Brasil usassem a arte como ferramenta de conscientização, teríamos uma campanha mais forte. acredito na força da arte quando se trata de uma transformação ou revolução.

Qual seu conselho para galera que lê o blog?

O conselho é não deixarem nunca de questionarem e de criticarem. E que se acreditam em alguma transformação na nossa realidade ambiental atual, que entrem com mias força no Mov. do Vegetrianismo, pois temos potencial para repensarmos nossos consumos e fazermos a diferença!

Receita do Dia – Moqueca de Palmito

Não poderia ser diferente: a receita de hoje é a indicação da própria Gabi!

Ingredientes:

3 cebolas médias, 6 tomates
2 dentes de alho
1 maço de coentro
½ litro de leite de coco
azeite de dendê
1 vidro grande de palmito
1 pimentão
sal a gosto
farinha de mandioca fina
arroz branco para acompanhar

Modo de preparo:

Cortar a cebola, o tomate e o pimentão em rodelas socar o alho e colocar um pouco de óleo na panela. Coloque o alho, quando começar a dourar, jogar a cebola. Quando a cebola começar a cozinhar, jogar tomate. Colocar um pouco de água para o molho, quando o molho começar a pegar cor, jogar o pimentão formando assim, um molho tipo cachorro quente. Em seguida um copo de leite de coco e os palmitos cuidadosamente na panela. Quando começar a ferver, jogar uma colher de sopa de dendê e em seguida coentro. Mais um copo de leite de coco, tampar a panela, deixar cozinhar o palmito e está pronto. Comer com arroz branco e farofa branca ou farofa de dendê.

E em homenagem final à uma das artistas brasileiras mais engajadas pelas causas do planeta, a trilha sonora desse post é a Beatle-música favorita dela! Valeu, Gabi!

“Aquela que começa com Something in the way she moves….”

Por João Resende e Elaine C A Barborsa

?asse é acisúm euQ

O Beatles Sound Test está de volta com a segunda etapa do desafio sonoro para Beatlemaníacos. E se os Beatles viviam gravando mensagens em suas músicas quando tocadas ao contrário (muitas inventadas pela nossa imaginação, é verdade), o Modo Expert vai desafiar sua capacidade de inverter as coisas!

Antes de fazer esse teste é recomendável que você tente o Beatles Sound Test 1

Agora o tempo de duração do trecho não importa mais. O que importa é conhecer Beatles até de trás para a frente. O desafio é simples: consegue reconhecer as músicas dos Beatles quando tocadas ao contrário? 

GABARITO:

1 – Till There Was You

2 – You Like Me Too Much

3 – Here Comes the Sun

4 – This Boy 

5 – Savoy Truffle

6 – I Feel Fine

7 – I’ll Get You

8 – She Said She Said

9 – You Knwo My Name (Look up the Number)

10 – No Reply

11 – I’m Looking Through You

12 – A Day in The Life

Gostou desse? Então você vai gostar também dos Beatles Image Test

Por João Resende

George, Seu Sacana!

A galera segue pedindo no twitter, mas os diretores da trilogia de “Porra, Ringo” estão indecisos a respeito de sua continuação. Não dava também pra fazer nenhum “Porra, Fulano” com outro membro da banda, pois esse título já é mérito exclusivo do Ringão. Então, um novo personagem ganha sua própria saga…

Beatle exotérico? Beatle mais calado? Então você não conhecem a verdadeira identidade de George. O mais mineirinho deles: na dele, mas sempre pronto para aprontar. E adivinha quem é o seu principal alvo?

Todas as fotos são cortesia da Beatles Pictures (+ de 3000 fotos)

Gostou desse?  Então você vai curtir também a trilogia do “Porra, Ringo!”

Por João Resende

O maior momento de Peter Frampton

Ao comemorar, recentemente, 60 anos de idade e quase 45 de música, Peter Frampton foi perguntado: qual foi o momento máximo de sua carreira?

“O grande momento de minha vida foi quando sentei no Abbey Road Studios ao lado de George Harrison. Estávamos eu à esquerda e ele à direita observando Phil Spector na cabine, era 1971 eu acredito. Eu tinha acabado de deixar o Humble Pie e gravei alguns trechos acústicos no ‘All Things Must Pass’ e entre uma música e outra eles tinham que trocar os tapes, o que levava de 10 a 15 minutos, daí eu e George ficávamos fazendo uma Jam”.

Em homenagem ao aniversário do compositor grandes hits como “Baby I Love Your Way”, aqui vai ele tocando uma música do amigo Beatle. A gravação não é muito boa, ma seu escolhi essa por ser ao vivo.

Show the way, Pete!

FONTE

Por João Resende

John, isso está bom?

Da entrevista que Paul MccCartney deu ao jornal Daily Record , muita gente ficou espantado com a declaração dele de que hoje talvez os Beatles pudessem se reunir. Mas o Beatles Examiner prestou atenção em outra frase que, sinceramente, é bem mais marcante.

“Hoje, se eu escrevo uma música, estou sempre checando na minha mente, ‘Será que o John deixaria eu escrever este verso ou é muito sem graça? Às vezes, eu até penso, foi mal (John), mas a música é minha. Mas eu sempre estou checando com ele na minha mente.”

Bonito pensar que a parceria Lennon-McCartney ainda existe, mesmo que seja em sentimento e espírito. Mas estranho ver também que Paul ainda guarda certas lembranças pesadas como o velho e aguçado senso crítico de John. Imagina você ter composto uma música de amor melodiosa, ir dormir tranquilamente e, no meio do sonho, tem uma visão dessas?

Acordo na hora!

FONTE

Por João Resende